Avaliação de setembro para o 7º ano

Alunos dispensados da recuperação

Os seguintes alunos relacionados não precisam fazer recuperação:

05/10/2010

 

Amanda

André

Bianca

Felipe

Igor

Jhonatan

Lucas de Souza

Maria Eduarda

Maria Luiza Oliveira

Pedro Chulli

Rodrigo

Victória

Lucas Tertie

Fernanda Lopes

Cronograma para o mês de agosto (Educação Adventista)

Para melhor visualizar a tabela,clique sobre a figura.

Trabalho sobre Leonardo da Vinci
(até 30 de agosto)

O trabalho deverá ser individual e entregue manuscrito. Deverá abordar os seguintes temas:
- período em que viveu;
- principais características de suas pinturas;
- principais obras;
- outras áreas em que atuou;

Serão avaliados, além da presença dos itens acima, toda a apresentação do trabalho (clareza, capricho e organização)

Sugestões de pesquisa: além do livro didático, você poderá fazer suas próprias consultas na internet ou outros livros, desde que sejam citadas as fontes; ficam as seguintes sugestões de sites de pesquisa:
http://www.universia.com.br/cultura+/materia.jsp?materia=9154
http://www.pitoresco.com.br/universal/davinci/davinci.htm
http://www.suapesquisa.com/leonardo/

Sobre o "jornalzinho"

Passeando pelo bosque

O escritor Umberto Eco conta que existem duas maneiras de se atravessar um bosque. A primeira maneira é andar pela estrada, que é um caminho previamente arranjado para te levar a um determinado destino. Outra maneira é passear pelo bosque, olhando atrás das árvores, de cada moita. Da mesma forma, podemos ler o texto ou podemos passear por ele. Tentar entender a mensagem do texto e, mais do que isso, tentar decifrar as razões pelas quais as coisas são escritas.

A partir da 5ª série do ensino fundamental já não basta para o leitor saber atravessar o bosque, mas sim, é a fase em que ele deve aprender a passear pelo bosque. É exatamente isso que o Jornal do Aluno, em seu caderno de História, quis levar ao aluno, essa proposta de passeio. Então, agora, ao final do curso, você deve fazer essa pergunta a si mesmo: “Eu passeei pelo bosque, ou apenas o atravessei?”.

Aprender História não deve ser uma tarefa encarada como uma “triste obrigação a ser cumprida”, cheia de dados, nomes, fatos e datas a serem guardadas. Devemos encarar o curso de História sempre como uma nova ferramenta para entender o mundo, ainda porque, para sabermos um nome ou data, sempre teremos os livros aí, disponíveis para serem consultados.

QUAL É O MAR PORTUGUÊS?

“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!”

(PESSOA, Fernando. Mensagem. Obras completas.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976)


Este trecho do poema Mar português, de Fernando Pessoa fala sobre a conquista do grande mar, no caso, o próprio Oceano Atlântico, pelos portugueses. Durante os séculos XV e XVI, os portugueses reinaram absolutos no Oceano Atlântico, apenas dividindo esse espaço, um pouco, com os espanhóis, no Atlântico Norte, depois de descobrirem a América. Portugal foi a grande potência marítima desse período. Esse poema nos aproxima respeitosamente desse período de ouro de Portugal. Mas como Portugal conseguiu esse grande feito?

POR QUE PORTUGAL SAI NA FRENTE?

No início do século XV, Portugal partiu para a sua grande aventura nos mares que consistia em contornar a África e chegar até as Índias por uma nova rota comercial. Pór que Portugal saiu na frente das demais nações européias? A resposta para essa pergunta se encontra na FORMAÇÃO DA MONARQUIA NACIONAL PORTUGUESA.

Para entender o processo de formação de Portugal, devemos entender a Guerra da Reconquista. A península Ibérica estava nas mãos dos árabes desde o século VIII.

Os ibéricos estavam refugiados no norte da península se envolveram nas cruzadas e se sentiram estimulados a reconquistar o território da mão dos invasores árabes. No avanço, nessa reconquista, formaram-se então quatro reinos cristãos: Leão, Castela, Navarra e Aragão.

Para o sucesso dessa campanha de reconquista, os ibéricos contaram com a ajuda de estrangeiros. Entre eles estava o nobre francês D. Henrique de Borgonha. Como recompensa por suas vitórias na expulsão do árabes da península, ele recebeu das mãos de Afonso VI, além da mão de sua filha Teresa, a região compreendida entre os rios Minho e Douro, denominado Condado Portucalense.

O filho deste nobre, D. Afonso Henriques, o condado conseguiu, em 1139, sua independência de Leão. Surgia então o Reino de Portugal, dando início à dinastia de Borgonha (1139 – 1385). Chamamos de “dinastia” a sucessão de reis de uma mesma família. Essa dinastia se destacou pela ampliação dos limites do território português e apresentava um poder real bastante fortalecido. Durante o período dos últimos governantes dessa dinastia, Portugal viu surgir uma burguesia mercantil que ganhou bastante importância econômica e que foi incentivada pela realeza.

O que é a burguesia mercantil?